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A 1º Guerra Mundial na imagem do cinema
Por Luka Oliveira e Thiago Alves
Hoje nosso colunista Thiago, trouxe a indicação de um excelente filme de um dos maiores e mais tristes eventos da nossa história. Entretanto, antes de ler a resenha, é interessante que você, tenha algumas informações em mente sobre a 1º Guerra Mundial.
Entre 1914 e 1918, na Europa explodiu uma sequencia de ações violentas que entrariam para a história, promovendo conflitos globais, regimes totalitaristas, inúmeras mortes, uma geração traumatizada a destruição de 4 impérios.
O inicio do século XX foi marcado por disputas territoriais nos territórios da África e da Asia. O imperialismo e o Nacionalismo foram agentes fundamentais para essa carnificina que se iniciou no Verão europeu de 1914. A ascensão da Alemanha provocou nos países vizinhos um certo temor. O nacionalismo, ideologia desenfreada destas potências militares, servia como justificativa e defesa de interesses dos líderes armamentistas. E assim cresce uma intensa busca de colônias, fruto da exploração desumana em busca de capital, nada de novidade no avanço do capitalismo.
A 1º Guerra foi um evento militar que se organizou em fases, momentos de tensão que culminou na Guerra das Trincheiras. Houve desenvolvimento químico e bélico como nunca se viu na história, mas acima destas questões táticas e históricas, a guerra trouxe para a história o horror, a decadência do humanismo e 10 milhões de mortos.
Para compreender um pouco mais sobre a 1º Guerra, recomendo a leitura A Era dos Extremos: o breve século XX 1914-1991, do historiador Eric Hobsbawm, além dos inúmeros filmes que narram a Guerra.
- Luka
**1917**
Os cabos Schofield (George MacKay) e Blake (Dean-Charles Chapman) são jovens soldados britânicos durante a Primeira Guerra Mundial. Quando eles são encarregados de uma missão aparentemente impossível, os dois precisam atravessar território inimigo, lutando contra o tempo, para entregar uma mensagem que pode salvar seus colegas de batalhão.
O filme 1917 traz relatos sobre a primeira Guerra Mundial, assunto ainda não abordado aqui na Revista A -Sol todo filme de Guerra traz um realismo entre si só, porém esse filme consegue trazer um nível de realismo absurdo, com cenas de ação eletrizante e parece que o filme é gravado sem cortes.
1917 concorreu ao OSCAR com filmes: Parasita, Coringa apenas isso kk, a pandemia coronavírus atrapalhou um pouco o seu desempenho nos cinemas brasileiros, pra você que gosta de temas do gênero eu recomendo: o Resgate do Soldado Ryan, Até o Ultimo Homem, Dunkirk. Esse é o filme certo!
O tempo é um fator valioso no filme, vira e mexe você vai ver um personagem com muita pressa para poder chegar em algum lugar, comida é algo escasso e a fome é um tema retratado. Pelo fato de o filme não ter cortes você consegue entrar na história e o filme brilhantemente não perde o ritmo.
A perda de personagens são inevitáveis personagens que gostamos e outros figurantes sempre aparecem baleados. Os figurantes sempre atentos ao que vem acontecendo na História não demonstram a famosa cara de paisagem !!! os retratos das paisagens são bem retratados com muita lama lugares estreitos campos etc.
O filme está disponível no serviço de streaming do telecine, nos videogames algo relacionado ao tema de Guerra você consegue encontrar o jogo battlefield.
O Filme é dirigido pelo Sam Mendes diretor pelo 007 Skyfall, que já ganhou o Oscar de melhor diretor e também ganhou o Globo de Ouro.
Resposta da Crítica:
No site de agregação de críticas Rotten Tomatoes, o filme possui uma taxa de aprovação de 90% com base em 328 críticas, com uma classificação média de 8,42 / 10.
O filme tem aproximadamente 119 minutos e foi lançado no ano de 2019, com uma mistura de heroísmo explosões e drama, 1917 é um bom pedido tanto para os feriados quanto para um final de semana, seus defeitos são tão pequenos que nem vale destacar, seja pela sua história, roteiro e direção o filme alcança um nível alto e por isso a minha nota final é 8,6
Thiago
Thiago Alves, estuda programação e faz parte do A-Sol desde março de 2020.
Luka Oliveira, é estudante de Filosofia, pesquisador de Filosofia e Cinema pelo GECEF. Professor voluntário no Cursinho Comunitário A-Sol