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Inimigos do sistema: origem e posicionamento feminino no punk rock
Por Vanessa Ferrari e Luiza Souza
Como começou
Com muitas ideologias, estilo e universo musical, o punk teve início na década de 70, nos Estados Unidos. Grandes bandas serviram de exemplo e destaques (Sex Pistols, The Clash, The Ramones, Velvet Underground e New York Dolls).
Com muitos questionamentos sobre a política, a cultura e o comportamento da sociedade, o punk espalha com suas músicas e sua ideologia, a defesa do antiautoritarismo, a liberdade anárquica, a oposição ao consumismo, e diversos pensamentos revolucionários.
No Brasil, tivemos grandes bandas punk, como: Restos de Nada (primeira banda de punk rock no Brasil), Ratos do Porão, AI-5, Condutores de Cadaver, Cólera, Aborto Elétrico, Os Replicantes e muitos outros.
O início do movimento punk no Brasil, foi basicamente uma grande crítica ao regime militar, determinado pelo golpe de 64.
A voz feminina no punk
Entretanto, o punk nunca fora um movimento inclusivo para mulheres. A maioria das bandas do cenário punk feminino, ou melhor dizendo, feminista ou Riot Grrls, nunca fora tão reconhecido como bandas majoritariamente masculinas. Algumas bandas famosas internacionais, nunca tiveram seu reconhecimento, como Bikini Kill, The Runaways ou Le Tigre, igual a bandas como Sex Pistols e Ramones por exemplo, clássicas do punk britânico.
No Brasil, menos reconhecimento ainda. Cólera e Ratos do Porão — bandas clássicas do cenário do punk nacional —, tem um reconhecimento gigantesco, quando Bulimia e Charlotte Matou um Cara, passam desconhecidas por muita gente.
Faça o que tiver vontade
Mostre o que você pensa
Tenha a sua personalidade
Não se esconda atrás de um homem
Punk Rock não é só pro seu namorado
PunkRock - Bulimia
Bibliografia
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-foi-o-movimento-punk/#:~:text=Surgiu%20em%20Nova%20York%20a,faziam%20muito%20sucesso%20na%20%C3%A9poca
https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cultura_punk
Vanessa Ferrari. Vanessa entrou no cursinho em 2014. Atualmente, cursa Psicologia na Fig-Unimesp, sendo voluntária no Cursinho A-Sol com ajuda psicológica aos alunos e funcionários, e é uma das roteiristas da coluna de “Cultura e Arte” da revista.
Luiza Souza. De Jundiaí, estudante e aluna do cursinho comunitário A-Sol.