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Slam: O grito da resistência!
Por Vanessa Ferrari e Luiza Souza
Slam é uma competição de poesia falada criada nos Estados Unidos em 1980. Em 2008, chegou ao Brasil pela Roberta Estrela D’Alva. Após sua chegada aqui, o Slam se espalhou por todos os cantos e, atualmente, estima-se mais de 50 Slam por toda grande São Paulo e 150 por todo país.
E COMO FUNCIONA?
Parecido como um sarau mas com algumas mudanças, o slam exige que os participantes apresentem poesias autorais com no máximo três minutos. É proibido o uso de cenário, figurino e instrumento musical, e são cinco jurados escolhidos aleatoriamente na platéia para dar notas de zero a dez aos poemas. Normalmente, tendo três fases: geral, semifinal e final.
Os poemas são recitados sem microfones para o público, com isso apenas se escuta a poesia e o som dos transportes no fundo. O intuito é expor seus sentimentos, sua realidade, sua vivência.
Em meados de 2014, com as ondas de protestos, os manifestantes se reuniram após o ato na Praça Roosevelt e aos poucos o slam foi habituado naquele local. Já aqui em Guarulhos, temos a marca do primeiro slam em 2016, quando tivemos a ocupação da Câmara Municipal de Guarulhos com o Slam Ocupa. Após alguns anos, tivemos o evento oficializado com o Slam do Prego, na Praça Getúlio Vargas, em 2018.
Com as mídias digitais, muitos vídeos do evento foram compartilhados e o evento foi tomando proporções maiores como vemos no documentário “Slam Resistência - Ágora do Agóra”. Nele, a essência do Slam Resistência, evento da Praça Roosevelt, é mostrada junto de sua história.
Foto do documentário: Slam Resistência - Ágora do Agóra
Bibliografia: https://www.profseducacao.com.br/2019/11/12/o-que-e-slam-poesia-educacao-e-protesto/
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/30/slam-literatura-e-resistencia
https://www.agenciamural.org.br/guarulhos-entra-no-mapa-do-slam/
Documentário: Slam Resistência- Ágora do Agóra. (Disponível no Youtube)
Vanessa Ferrari. Vanessa entrou no cursinho em 2014. Atualmente, cursa Psicologia na Fig-Unimesp, sendo voluntária no Cursinho A-Sol com ajuda psicológica aos alunos e funcionários, e é uma das roteiristas da coluna de “Cultura e Arte” da revista.
Luiza Souza. De Jundiaí, estudante e aluna do cursinho comunitário A-Sol.