Um convite para apreciar o hábito de ler

Por Fernando Tomé de Oliveira

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Olá, amiges! Hoje começamos este espaço na nossa revista do A-Sol. Eu sou o Fernando Tomé, formando em História. Vou dividir este espaço com vocês compartilhando experiências de leituras e indicando livros, escritores e canais que falem da importância da leitura em nossas vidas, além de outras questões ligadas aos livros. Hoje abro esta coluna lembrando a importância da leitura. A leitura emancipa uma pessoa e ajuda na construção de “mundos”, aguçando a criatividade. Ler é um hábito maravilhoso e necessário para a formação do cidadão. Ler nos leva a lugares ainda não conhecidos, à troca de experiências, à construção do conhecimento crítico e formação de opinião. A leitura nos faz ver, ao modo do autor e, a partir daí, construir nossa própria percepção. Ela também ajuda no processo criativo para escrever novas coisas e a desvendar coisas passadas em outros momentos da nossa sociedade. Criamos um repertório de fala mais amplo e melhor qualificado, apoiado na nossa leitura. São muitos os gêneros e tipos de livros que podem fascinar pessoas de maneiras diferentes. Só precisamos descobrir qual é o nosso próprio modo ou jeito de leitura. A leitura é um instrumento de descoberta, que traz novas informações acerca de variados assuntos. O professor historiador Leandro Karnal em sua palestra sobre a importância de leitura e da escrita diz: “… O acesso de estudantes a livros é absolutamente fundamental”… Sendo assim, leiam muito, leiam! E a sugestão de leitura deste mês é para conhecermos melhor a história do nosso país. Sugiro o livro do historiador Eduardo Bueno: Náufragos, Traficantes e Degredados (As primeiras expedições ao Brasil). Na construção de uma síntese do livro, encontrei uma fala do anunciante que achei maravilhosa: “A partir de diários de bordo, narrativas de viagem e fragmentos de cartas, este livro busca resgatar a trajetória pessoal desses homens de reputação sombria e origem enigmática, à margem da história oficial. Embora tenham vivido além dos limites, além da lei e aquém da ética, eles foram os primeiros brasileiros – no sentido literal da palavra. Passados 500 anos, é chegada a hora de náufragos, traficantes e degredados recuperarem o papel que desempenharam na construção do Brasil, ao conseguirem se aliar aos índios e conquistar poder político, intermediando o comércio com potências europeias (…)”.